Disseminar, de forma democrática, participativa e transparente, o maior número de informações ambientais sobre todo o estado de Pernambuco. É sob este objetivo que começa a funcionar, nesta quinta-feira (11), o SIG Caburé, sistema desenvolvido pela CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente) e Semas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade) que, ao dar visibilidade aos dados coletados, também ajudará no processo de controle ambiental no estado. Parte dos dados já consolidados ajudam a compor o Atlas Ambiental de Pernambuco, que também será lançado nesta quinta e distribuído em universidades e nos municípios pernambucanos.
Depois de um trabalho que durou cerca de dois anos e custou R$ 2 milhões, o público finalmente pode acessar, a partir de hoje, a versão beta do SIG Caburé. No site www.sigcabure.cprh.pe.gov.br é possível visualizar todo o território pernambucano e detalhar informações sobre hidrografia, sistema viário, geologia, assentamentos rurais, terras indígenas, unidades de preservação e outros aspectos de relevância ambiental.
O sistema de georreferenciamento terá uma versão atualizada já nos primeiros meses de 2015, mas já passa a compor a lista de ferramentas que auxiliam na gestão ambiental e, além de ajudar nos processos de licenciamento, fiscalização e monitoramento também dá espaço para a participação popular. Com o SIG, estudantes e técnicos poderão adicionar informações aos mapas. “A gente cobra a participação popular mas para participar é preciso conhecer. E essa ferramenta dissemina informação. Além de pesquisar, as pessoas vão poder colaborar, denunciar e fiscalizar conosco. Essa é a nossa aposta”, conta o direor técnico ambiental responsável pelo projeto, Paulo Camarotti, que compara a plataforma com uma “estante virtual”.
Além da ferramenta on line, o Atlas Ambiental de Pernambuco, também lançado nesta quinta, busca atingir um público que ainda utiliza o papel como principal fonte de informação. Com uma tiragem de 450 exemplares, o material, que conta com 12 mapas, traz dados consolidados sobre a situação ambiental no estado e será distribuído em ONGs, universidades e secretarias municipais, além de ser entregue aos servidores da CPRH. A ideia é que no momento da entrega uma equipe da agência capacite os servidores dos municípios para o uso do sistema on line, mas ainda não há definição quanto a logística da distribuição.
Fonte: Diario de Pernambuco
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